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A Rotavi entende o mercado e, graças ao seu expertise, tem flexibilidade para o desenvolvimento de novos produtos em curtos períodos de tempo. Sua equipe de engenheiros está à disposição dos clientes tanto durante a fase de desenvolvimento como de fornecimento. Com assistência técnica e apoio comercial os clientes sentem a confiança que, inclusive, atravessa fronteiras. As filiais Rotavi em outros países, contam com profissionais das áreas técnica e comercial, garantindo a expansão e a consolidação da empresa.
SILÍCIO METÁLICO
Granulometria:
0 x 10 mm
10 x 100 mm
50 x 150 mm
Outras composições químicas e granulométricas poderão ser consultadas
Existem três tipos de Silício Metálico:
Grau Metalúrgico
Grau Químico
Grau Eletrônico
Grau Metalúrgico: é principalmente, usado como elemento de liga no Alumínio e em outros metais não ferrosos. Neste caso, a somatória das impurezas não deve ultrapassar a 1%. Outra aplicação é na fabricação de chapas siliciosas de grão orientado. Neste caso o Silício Metálico deve ser refinado ou seja, os teores de Cálcio, Alumínio, Titânio e outros elementos devem ser residuais para não inibir a permeabilidade magnética. Substituindo assim, o FeSi H.P. Pode ser utilizado no lingotamento contínuo de aço como desoxidante por ele conter Alumínio baixo, substituindo o Cálcio Silício no Tundish. Essas chapas são usadas em núcleos de transformadores de alta potência.
Grau Químico: é um Silício Metálico de altíssima pureza usado na fabricação de Silicone (Clorosilane), assim sendo, as impurezas deverão ser menores que 0,01% em peso.
Grau Eletrônico: é usado em circuitos eletrônicos como semi-condutores. Para obter este último, são necessários equipamentos de altíssima tecnologia.
INOCULANTE
IM 43
Composição Química:
Silício 74 - 80%
Zircônio 1 - 2 %
Cálcio 2,2 - 2,7 %
Alumínio 1,5% máx.
Intervalo de Fusão:
1260 ÷ 1360ºC
​​​Granulometria:
0,14 x 0,59 mm
0,59 x 2,38 mm
2,38 x 6,35 mm
Silício: 70 – 75% para granulometria abaixo de 0,59 mm
Usado Principalmente em Ferro Nodular como Forte Grafitilizante.
Outras composições químicas e granulométricas poderão ser consultadas. Há muitos anos na Europa, o IM 43 é usado em fundições onde as faixas de propriedades das peças são muito estreitas. Os elementos químicos do IM 43, são bem controlados a fim de obter um efeito de inoculação constante. O Silício, na análise acima, é um ótimo grafitilizante e ferritilizante. Serve também para aumentar o Silício no ferro e seu rendimento é 100% na temperatura acima de 1475°C. O cálcio é um forte agente desoxidante, portanto aumenta o número das células eutéticas. Ele é mantido ao nível de 2,5% para evitar formações de escória. O Zircônio ao nível de 1,5% mostra ter grande afinidade com as impurezas contidas no ferro base no estado liquido. Portanto, combinam-se com o Oxigênio dissolvido no metal neutralizando-o assim como também o Nitrogênio e o Enxofre. O Alumínio é um forte agente redutor, sendo limitado a 1,5% quando o metal é fundido em molde a verde e de 1,5% a 2,5% quando o molde é metálico, como no caso da fabricação de tubos por centrifugação.
A quantidade usada pode variar de 0,2% - 0,8%, mais a adição normal é de cerca de 0,5%, sempre dependendo do Carbono equivalente no ferro cinzento. No caso de Ferro Nodular sabemos que o Magnésio aumenta o super resfriamento.
O IM 43 elimina os efeitos negativos de tal ocorrência. Portanto é usado principalmente em Ferro Nodular e a quantidade pode variar de 0,3% até 1%. Atualmente a preocupação relativa à contaminação por elementos indesejáveis, tem aumentado. O nosso IM 43, é produzido em forno de arco submerso, onde o carvão vegetal e o minério de ferro, são utilizados respectivamente, como agente redutor e fonte dos elementos do Ferro. Portanto, os níveis residuais dos elementos indesejáveis, são muitos baixos.
INOCULANTE
IM 75-B
Composição Química:
Silício 74 - 79%
Calcio 0,8 - 1,2 %
Bario 0,8 - 1,2 %
Alumínio 1,2% - máx.
​​​Granulometria:
0,14 x 0,59mm
0,59 x 2,38mm
2,38 x 6,35mm
2,38 x 9,52mm
Silício: 70 – 75% para granulometria abaixo de 0,59 mm
Um Forte Inoculante para Ferro Cinzento e Nodular.
Outras composições químicas e granulométricas poderão ser consultadas.
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No ferro Cinzento: A literatura recente tem demonstrado que os efeitos obtidos da adição combinada de dois elementos químicos são freqüentemente maiores que os efeitos acrescidos por cadas elemento individualmente. Esse efeito sinergético é reconhecidamente aceito com relação à atuação do Cálcio e do Bário na inoculação de ferro fundido. Combinação do Cálcio e do Bário no IM 75-B proporciona um poderoso efeito nucleador. Conseqüentemente pode ser usado 40% menos de IM 75-B para se obter graus de efeito anticoquilhante equivalentes aqueles produzidos através do uso de Ferro Silício convencional. Com quantidades menores de IM 75-B, consegue-se níveis mais baixos de coquilhamento, que aqueles obtidos com inoculantes comuns e a paridade de Carbono equivalente. O IM 75-B é geralmnte usado quando se deseja maiores resistências em ferros com Carbono equivalentes de 3,6 a 3,8%. O efeito de inoculação melhora as propriedades mecânicas. A combinação do Cálcio com o Bário minimiza o super resfriamento e promove a solidificação eutética com grafite tipo A.
O teor alto de Silicio serve para aumentar ainda mais o número das células eutéticas assegurando as propriedades mecânicas desejadas para uma determinada análise química do ferro. Devido ao fato da liga conter Silício próximo a 75%, sua reação no ferro líquido é exotérmica e assegura excelente repetitividade de resultados.
No Ferro Nodular: Inoculante contendo mais de 70% de Silício são os materiais mais usados na obtenção de ferro nodular. Em alguma fundições de peças com tendência a carbonetos, o problema é solucionado com maiores adições deste inoculante, pelo efeito mais forte do Cálcio associado ao Bário. Durante um recente ensaio de dois dias numa fundição, comparando um inoculante a base de Cálcio e Bário com outros dois inoculantes, sendo um Ferro Silício contendo Cálcio normal, e o outro com alto Alumínio, a liga de Cálcio e Bário obteve 18% de nódulos a mais que as duas outras ligas. Atualmente, a preocupação relativa à contaminação por elementos indesejáveis, tem aumentado. O nosso IM 75-B é produzido em fornos de arco submerso, onde o carvão vegetal e o minério de ferro, são utilizados, respectivamente, como um agente redutor e como fonte dos elementos do Ferro. Portanto, os níveis residuais dos elementos indesejáveis são muitos baixos.
INOCULANTE
IM CA BA LA
Composição Química:
Silício 72 – 80%
Alumínio 1,2% máx.
Cálcio 0,8 – 1,6%
Bário 0,9 – 1,6%
Lantânio 1,3 – 1,5%
​​​Granulometria:
0,14 x 0,59 mm
0,59 x 2,38 mm
2,38 x 9,52 mm
Intervalo de fusão:
1260° a 1320°C
Silício 70 – 75% para granulometrias abaixo de 0,59 mm
Um forte Inoculante de Alta Qualidade para Ferro Cinzento e Nodular.
Outras composições químicas e granulométricas poderão ser consultadas.
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Importante: Ao usar este inoculante, precisa-se ter no metal uma quantidade de S balanceado esteoquemetricamente com o La contido, caso contrário poderá haver formação de carbonetos, principalmente nos ferro nodulares.
No ferro Cinzento: O inoculante IM CA BA LA age como desoxidante e nucleante. A reação com O e S proporciona maior número de grafite eutética e do tipo A. Adicionando-se CA BA LA a reação com ambos O e S dissolvidos no metal, forma inclusões do tipo X2 Y3 onde X é o Lantâneo e Y é S ou O, evitando o superaquecimento. O IM CA BA LA é resistente ao desvanecimento devido ao alto ponto de ebulição dos elementos Ba, La (2130º C e 3450º C) evitando a formação de carbonetos de ferro na matriz. As inclusões La contendo Ca, Al são favoráveis a nucleação. Este inoculante é muito útil na produção de peças grandes onde a solidificação é muito lenta.
No Ferro Nodular: O efeito do CA BA LA aumenta a nucleação localizada, resultando em um grande número de nódulos. Um excesso de Lantânio poderá causar formação de estruturas da grafita de forma indesejáveis e carbonetos. Grafita explodida ou grafita chunky poderá ocorrer, e ambas reduzirão as propriedades mecânicas. (portanto, a razão do balanceamento com enxofre). Este inoculante também facilita a remoção de escória, pois é comprovado que o Ba aglomera a escória.
No caso de ferro nodular, sugerimos utilizá-lo antes da adição do Ferro Silício Magnésio, pelo fato que é mais provável que o Enxofre do metal base seja mais alto e portanto uma melhor condição para balanceá-lo. A adição normal de aproximadamente 0,2 – 0,5%.
LIGA 4
MG 5R-1 E MG 5R-2
Composição Química
MG 5R-1
Silício 43 – 48% Magnésio 5,5 – 6,5% Cálcio 1,5 – 2,0%
Alumínio 1,2% máx. Terras Raras 0,5 – 0,8%
Composição Química
MG 5R-2
Silício 43 – 48% Magnésio 5,0 – 7,0% Cálcio 0,8 – 1,3%
Alumínio 1,2% máx. Terras Raras 0,9 – 1,2%
​​​Granulometria:
2,38 x 6,35 mm
2,38 x 12,7 mm
2,38 x 19 mm
6,35 x 12,7 mm
6,35 x 31,7 mm
9,52 x 25,4 mm
Liga Ferro Silício Magnésio 6% com Terras Raras para Ferro Nodular.
Outras composições químicas e granulométricas poderão ser consultadas.
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As MG 5R 1 e 2 proporcionam várias vantagens na nodulização de peças de ferro esferoidal, tais como: alta qualidade das peças pela melhoria da nodulização em função da adição de certa quantidade de Magnésio; redução na quantidade de liga necessária para obtenção de uma boa nodulização; pouca quantidade de carboneto nas pelas de Ferro Fundido nas seções finais; níveis elevados de ferrita e portanto baixa dureza para uma determinada composição e espessura; e maior tolerância a níveis mais elevados de elementos formadores de carbonetos e perlita.
As MG 5R 1 e 2 favorecem excepcionalmente a nodulização. Embora os conteúdos de Cério e Terras Raras sejam baixos, a soma dos dois em uma mesma adição proporciona um ótimo residual de Magnésio e Terras Raras, A escolha dos níveis de Terras Raras, dá flexibilidade aos fundidores, para determinar que conteúdo das mesmas, melhor se encaixa nas suas necessidades.
As terras Raras tem efeito nodulizante e portanto, ajudam o Magnésio proporcionanado-lhe melhores rendimentos. Quando o nível de Terras Raras atinge determinados valores, pode-se, em função do acima exposto, reduzir a quantidade de liga nodulizante de 10 a 20%. As MG 5R 1 e 2 são vazadas em lingoteiras com tamp e, portanto, geram lingotes de espessura fina que, quando moídos, não provocam uma alta geração de finos indesejáveis. Atualmente, a preocupação relativa à contaminação por elementos indesejáveis tem aumentado.
A nossa MG 5R 1 e 2 são produzidas em fornos de arco submerso, onde carvão vegetal e minério de ferro são utilizados respectivamente, como agente redutor e como fonte dos elementos do Ferro. Portanto, os níveis residuais dos elementos indesejáveis são muitos baixos. Por exemplo, o nível do Cromo é de 0,05%, com nível de Manganês de 0,025%. As ligas preparadas com utilização da sucata de aço poderão ter níveis mais altos destes elementos.
LIGA 1
MG 9R-1 E MG 9R-2
Composição Química
MG 9R-1
Silício 43 – 48% Magnésio 8 – 10% Cálcio 1,5 – 2,0%
Alumínio 1,2% máx.
Terras Raras 0,5 – 0,8%
Composição Química
MG 9R-2
Silício 43 – 48% Magnésio 8 – 10% Cálcio 0,8 – 1,3%
Alumínio 1,2% máx.
Terras Raras 0,9 – 1,2%
​​​Granulometria:
2,38 x 6,35 mm
2,38 x 12,7 mm
6,35 x 12,7 mm
9,52 x 25,4 mm
Para a Nodulização do Ferro Dúctil.
Outras composições químicas e granulométricas poderão ser consultadas.
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As MG 9r 1 e 2 permitem reduzir a quantidade normal de adição resultando, portando num menor acrescimento de Silício durante o tratamento de nodulização. As ligas são particularmente usadas nas fundições que estão tgendo problemas com a utilização elevada de seus retornos, ou que apresentam níveis elevados de Enxofre no ferro base. (caso Cubilot).
Os elementos Terras Raras das MG 9R 1 e 2 neutralizam os efeitos inibidores dos elementos deletérios à formação de grafita esferoidal, incentivam a nucleação reduzindo a formação dos carbonetos primários além de favorecerem o rendimento do Magnésio. O cálcio é elemento grafitalizante, ajuda nos efeitos da inoculação, além de contribuir para o controle da reatividade do Magnésio durante o processo de nodulização. A escolha dos níveis de Terras Raras fornece a flexibilidade às fundições par determinar que conteúdo das mesmas, que melhor se encaixe nas suas necessidades.
Atualmente, está crescendo a preocupação quanto a contaminação do ferro base pela presença de elementos indesejáveis.
As MG 9r 1 e 2, são vazadas em lingoteiras com tampas, com espessura fina, para evitar a segregação do Magnésio durante a solidificação da liga. Esta técnica de fundição assegura a redução de finos durante a britagem e peneiramento.
As MG 9R 1 e 2 são produzidas em fornos de arco submerso, onde carvão vegetal e minério de ferro são utilizados respectivamente, como agente redutor e como fonte dos elementos do Ferro. Portanto, os níveis residuais dos elementos indesejáveis são muitos baixos. Por exemplo, o nível do Cromo é de 0,05%, com nível de Manganês de 0,025%. As ligas preparadas com utilização da sucata de aço poderão ter níveis mais altos destes elementos.
FERRO SILÍCIO 75%
Composição Química:
Silício 74 - 79%
Alumínio 1,25% máx.
Cálcio 1,0% máx.
Fósforo 0,035% máx. Carbono 0,10% máx.
Enxofre 0,025% máx.
Descrição:
Cinza prateado Exotérmico - aumento de 3,3°C por percentual de silício adicionado
Intervalo de fusão:
1266 + 1330°C
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Granulometria:
​0,15 x 0,6 mm
5 x 80 mm
10 x 50 mm
50 x 127 mm
50 x 150 mm
Silício 70 - 75% para granulometria abaixo de 0,59 mm
Para a Nodulização do Ferro Dúctil.
Outras composições químicas e granulométricas poderão ser consultadas.
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No Ferro Fundido: O Ferro Silício 75% pode ser usado para corrigir o Silício.
Atualmente a preocupação com a contaminação por elementos indesejáveis está aumentando. O nosso Ferro Silício é produzido em fornos de arco submerso, onde o carvão vegetal e o minério de ferro, são utilizados respectivamente, como um agente redutor e como fonte de elementos do Ferro. Portanto, os níveis residuais de elementos indesejáveis são muitos baixos. Por exemplo, o nível típico do Cromo é de 0,05%, com um nível típico do Manganês de 0,025%. As ligas preparadas com a utilização da sucata de aço poderão ter níveis mais altos desses elementos.
No Aço: O Ferro Silício 75% é empregado principalmente na fabricação de aço como desoxidante e como liga na fabricação de aço para molas e chapas com alta permeabilidade magnética, usadas em transformadores.
FERRO SILÍCIO 75% Ca´Bearing
Composição Química:
Silício 74 – 79%
Cálcio 0,8 – 1,2% Alumínio 0,5 – 1,0%​
Granulometria:
​0,15 x 0,6 mm
0,6 x 3,0 mm
2,0 x 10,0 mm
Silício 70 – 75% para granulometria abaixo de 0,59 mm
Para Inoculação no Ferro Cinzento e Nodular.
Outras composições químicas e granulométricas poderão ser consultadas.
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No Ferro Cinzento: O Ferro Silício 75% Ca´Bearing age como um bom inoculante, servindo para reduzir o coquilhamento nas arestas e nas peças de seções finais O efeito da inoculação, obtido principalmente pelo teor controlado de Cálcio, resulta em uma melhor forma de grafite, gerando aumento das propriedades físicas e mecânicas, assim como uma melhor usinabilidade. As quantidades típicas de adição ao ferro cinzento são de 1 – Kg de liga por tonelada de metal.
No Ferro Nodular: O Ferro Silício 75% Ca´Bearing vem sendo o inoculante preferido pela indústria de ferro nodular há vários anos. Ao contrario do que acontece no ferro fundido cinzento, na maioria dos casos os inoculantes patenteados e caros não produzem um melhor efeito de inoculação. Normalmente as quantidades de adição são muito mais altas no ferro nodular do que no ferro cinzento, variando de 3 – 10 Kg por tonelada de metal.
Pós-Inoculação: tamanho 0,15 x 0,60 mm, é fabricado especialmente para ser utilizado na inoculação no canal de corrida, ou nos aparelhos mecanizados de injeção mecânica ou por sopro.
Atualmente, a preocupação relativa à contaminação por elementos indesejáveis tem aumentado. O nosso Ferro Silício 75% contendo Cálcio, é produzido em fornos de arco submerso, onde o carvão vegetal e o minério de ferro, são utilizados respectivamente como agente redutor e como fonte dos elementos do Ferro. Portanto, os níveis residuais de elementos indesejáveis são muitos baixos. Por exemplo, o nível típico do Cromo é de 0,05%, com nível típico de Manganês de 0,025%.
As ligas preparadas com a utilização de sucata de aço poderão conter níveis mais altos destes elementos.
FERRO SILÍCIO ZIRCÔNIO
Composição Química:
Zircônio 30 – 35% Silício 50 – 57% Carbono 0,50% máx.​
Granulometria:
​0,00 x 2,38 mm
2,38 x 9,52 mm
9,52 x 50,8 mm
Outras composições químicas e granulométricas poderão ser consultadas.
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Aplicação: O Ferro Silício Zircônio tem sua aplicação direcionada, tanto em fundição de aços moldados quanto para lingotamento convencional ou contínuo em aciarias.
Propriedades: O Zircônio é um elemento químico com grande afinidade pelo O2, N2 e S. Assim sendo, diferente da maioria dos desoxidantes comuns, o Zircônio pode ter ação múltipla sobre as propriedades dos aços. A introdução de Silício aumenta a solubilidade do Zircônio no banho metálico e assim, eleva o rendimento desse ultimo elemento.
Em lingotamento contínuo, o aparecimento de trincas transversais, (principalmente em seções superiores à 10 mm² durante o resfriamento secundário), são decorrentes da precipitação do AIN nos contornos autênticos. Por possuir energia livre o ZrN é mais estável do que o AIN. Assim, fixando o Nitrogênio, o Zircônio evita a formação do AIN, não prejudicando as velocidades de lingotamento.
Da mesma forma, em aços com Boro, o Zircônio pode ser utilizado como fixador do Nitrogênio, aumentando o teor de Boro solúvel. Isso, é um fator importante para o alcance das propriedades requeridas.
Em aços Carbono e Manganês, acalmados ao Silício, adições de Zircônio pode ser extremamente benéficas para redução de porosidades superficiais, devido a redução das pressões parciais de Oxigênio e Nitrogênio.
Em aços micro ligados, principalmente ao Nióbio, o Zircônio tem papel importante. A fixação do Nitrogênio minimiza a precipitação de carbonitretos de Nióbio durante a solidificação, reduzindo assim posteriormente, a temperatura de solubilização do Nb para as reduções posteriores na laminação. Assim, teores menores de Nb, serão necessários quando combinados com Zircônio a fim de que sejam alcançados os mesmo resultados.
Em aços Carbono e baixa liga que necessitem propriedades isotópicas, adições de Zr provoca a formação de sulfetos do tipo (FeMnZr) S, pouco deformável. Desta forma, podem ser obtidos produtos com maior dutilidade e tenacidade.
Em aços moldados, o Zircônio pode ser utilizado como desoxidante, fixador de Nitrogênio e modificador de inclusões de sulfeto. Como exemplo, podemos citar a utilização de Zircônio na fabricação de rodas de aço para vagões ferroviários ou pontas de desgaste em equipamentos de movimentação de terra.